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O PIOR ANO DA SUA VIDA

Rev. Luiz Gonzaga Lacerda Júnior

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   Pior do que o fracasso, é o sucesso longe de Deus. Pior do que ser ruim naquilo que se deve fazer, é ser bom naquilo que não se deve fazer. E, no início desse ano novo, podemos olhar para 2023 e perguntar: como foi meu ano, ruim ou bom?

   Nossa cultura, individualista e hedonista, diz que sucesso é fazer o que gosta, ter tudo o que deseja e ser quem quiser sem amarras. Numa sociedade assim, o outro acaba sendo visto como obstáculo da minha felicidade, caso dificulte a realização dos meus sonhos. 

   Qualquer tipo de compromisso, por isso, é visto como amarra e opressão. Filhos, por exemplo, são grandes estraga prazeres. Casamentos vitalícios são vistos apenas como uma construção social limitada e retrograda. Igrejas tradicionais são taxadas como lugar de gente quadrada e hipócrita. Sexualidade heterossexual é restrição da liberdade e prazer. E a lei de Deus é uma pedra de tropeço da satisfação pessoal.

   Muitos constroem vidas inteiras em torno desses valores. Mas o que encontram, longe de ser liberdade, é uma prisão. Ansiando fazer, ser e ter o que quiserem, acabam presas aos próprios desejos. São mais infelizes e depressivos, ainda que mantenham um sorriso largo de dentes brancos e corpos esculpidos. Para estes 2023 foi o pior ano de todos.

   Sucesso na Bíblia, contudo, é bem diferente. Sucesso é fidelidade, mesmo que isso custe tudo o que tem. Sucesso é piedade, ainda que seja o único e esteja sozinho. Sucesso é santidade, ainda que faça o contrário do seu desejo pessoal. Sucesso viver para Deus de todo o coração num mundo onde vivem para si mesmos! Estes são de fato bem-aventurados, mesmo cheios de lágrimas nos olhos.

   Então, se em 2023 você foi promovido, ficou mais bonito, encontrou um grande amor, cresceu academicamente ou realizou seus sonhos, mas se afastou de Deus, não foi o melhor ano da sua vida. Foi o pior. Não adianta comemorar por ter conseguido tudo, mas não depender de Deus em nada.

   “De que adianta uma pessoa ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?” (Marcos 8.36).

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